O Martin deu uma entrevista a um site.
Podem ver o original aqui.
1. O que levou a decidir lançar "Be Your Everything" como o primeiro single do álbum Crazy World?
Nós sentimos que essa música era a melhor ponte entre os dois primeiros álbuns dos Boys Like Girls e o Crazy World. Esta era a música a que as pessoas começaram a reagir quando ouviram e isso é muito importante. Nós queríamos a melhor maneira de abrir a porta para um álbum completamente novo.
2. Já passaram quase três anos desde que foi lançada uma nova música dos Boys Like Girls. Tiraste um tempo longe dos teus colegas de banda e viajaste até Nashville. Que mudanças durante este período inspiraram uma nova mudança musical?
Quando foi a primeira vez de fazer um novo álbum dos BLG, o panorama musical era muito assustador - os programadores da rádio estavam a pedir por misturas de músicas sem guitarras e as bandas estavam a ser faseadas para fora da cultura pop; nós fizemos uma gravação que soava um pouco forçada e deitámos fora. Foi preciso alguma pesquisa e escrever músicas apenas por escrever - escrever sem intenção de para o que seria a música ou onde iria estar num álbum específico. Para reunir as canções certas para este álbum eu tive de fazer uma pausa fora da caixa dos nossos álbuns anteriores e a pressão para escrever algo que fosses honesto e sobre o que eu pensava que os nossos fãs iriam querer ouvir.
3. "Be Your Everything" é uma canção muito emocional, natural e vulnerável. Tu disseste que a única vez em que realmente te expressas é na tua música. Isto parece ser um pensamento assustador visto que a tua música está constantemente a ser criticada e há pressão para produzir hits. Como é que metes a pressão de lado e te permites a ser real na tua música?
Eu tenho escrito músicas desde os sete anos, é o que amo fazer. Houve uma altura em que eu estava mesmo assustado sobre o que as pessoas iriam pensar e isso fez-me perder a o fio condutor um pouco. As melhores músicas surgem quando não as meto numa caixa como músicas dos Boys Like Girls. Escrever com uma quantidade de outros artistas e trabalhar em outros projectos nestes últimos anos ajudou-me muito para libertar a pressão. Estou a começar a deixar-me divertir com algo que me faça sentir bem e real, e depois largar e tentar ficar fora dos resultados. Muito do sucesso e do que faz um hit não tem nada a ver com a escrita da música. Eu apenas posso ter uma obsessão tão grande ou fico louco.
4. Tu escreveste músicas para alguns dos maiores nomes do meio. Qual é a diferença entre escrever para os BLG e para outros? Tens a mesma aproximação?
Cada música é a sua própria besta. Há músicas neste álbum que não foram com intenção de serem para os BLG e pelas quais me apaixonei e tive que as manter. Há um factor "it" na escrita de músicas que eu não consigo explicar - entras num quarto com um amigo, co-escritor ou outro artista e algumas horas mais tarde depois de três chávenas de café tu acabas uma música. Talvez seja bom, talvez não, mas há uma magia nessas horas que é difícil de explicar. É como desmaiar - nunca sabes o que vai acontecer.
5. Os BLG apareceram em cena quando tinhas apenas 19 anos. Como é que o novo LP Crazy World reflete o teu crescimento e a evolução da banda desde que ganharam notoriedade em 2006?
Eu acho que há muitos comentários neste álbum sobre o quanto o mundo mudou nestes 6 anos. Penso que há uma notória diferença nas dinâmicas - quando tinha 18 anos eu apenas queria ouvir guitarras e coros enormes que eu pudesse cantar bem alto. Eu acho que nos fixámos e não estamos a tentar atacar o ouvinte assim tanto.
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