11 de maio de 2010

Alter The Press!

O site Alter The Press! fez uma entrevista com o Bryan, o baixista da banda.
Em baixo fica a tradução.
"Pouco antes de entrar em palco para o concerto de lançamento do "Love Drunk" no Reino Unido em Londres, Bryan Donahue da banda de quatro integrantes de pop/rock de Massachussets, Boys Like Girls, sentou com o Alter The Press! para uma entrevista.

Bryan falou com o ATP sobre "Love Drunk", trabalhar com Taylor Swift, fazer parte do desfile de Acção de Graças da Macy's em 2009, a verdade sobre o que realmente aconteceu com o vocalista Martin Johnson na Escócia da última vez que vieram e mais.

Alter The Press: Esta é a segunda vez que vocês vêm com o lançamento do vosso último disco "Love Drunk". Vocês estiveram aqui literalmente há dois meses.

Bryan Donahue (baixo): É, fazem apenas dois meses desde que estivemos aqui, para uma pequena 'corrida', para festejar o lançamento do "Love Drunk". Ele sai hoje, mas nós encorajamos todos os fãs que vêm aos concertos para apenar baixá-lo. Dizemos isso para cada fã de cada país. Se não vende onde tu estás, e não consegues encontrá-lo, encontrar um amigo que tenha, e conseguir tê-lo em mãos. Não somos fissurados em recordes de vendas e números, é 2010, o jogo mudou todo, e nós só queremos que todos tenham a nossa música e que tenhamos tantos fãs quanto possível. Antes dessa pequena passagem em Fevereiro, fazia um bom tempo que não vínhamos aqui e, no futuro, nós definitivamente queremos vir aqui com mais frequência, sem ter um enorme espaço de tempo [para voltarmos].

ATP: Como foram os concertos em Fevereiro?
Bryan: Foram bem quentes e convidativos. Os nossos fãs sempre nos apoiam em todos os países, especialmente aqui, depois de não fazer tours por um bom tempo. Os fãs divertiram-se, nós divertimos-nos, foi óptimo.

ATP: "Love Drunk" já está lançado nos Estados Unidos desde Setembro, e até chegou à 8ª posição do Billboard 200.
Bryan: Tabelas são boas mas não é algo que está nas nossas mentes. Nós recebemos um e-mail de nosso empresário em Nova Iorque, e eles dizem-nos "É aqui que a música está, está a ir bem e continuem o bom trabalho." Nós normalmente ficamos muito ocupados a fazer entrevistas, meet and greets e concertos para acompanhar como a música está nas tabelas. E muda muito rápido também, [a música] pode estar no topo um dia e em último no outro. Fomos abençoados até agora, com todo o sucesso dos nossos singles e o apoio das rádios e, claro, de nossos fãs; não estaríamos nenhum lugar sem eles. Se uma música vai bem na rádio, é óptimo, mas somos interessados em ficar prontos para o próximo concerto. Como, por exemplo, hoje é o concerto de lançamento do nosso disco, e estamos muito animados que o "Love Drunk" foi finalmente lançado aqui no Reino Unido. Mas nós estamos animados por nos apresentar-mos neste local hoje. A última vez que estivemos aqui, nós tivemos a ajuda dos Plain White T's, esta casa de espetáculos é demais e apresentarmo-nos aqui é realmente bom. Pessoalmente, estou a pensar no concerto de hoje à noite mais do que de como o disco está a ir na primeira semana no Reino Unido.

ATP: Como comparas o "Love Drunk" com o lançamento do vosso auto-entitulado?
Bryan: Sentimo-nos como se crescessemos, não apenas como uma banda, e eu não quero dizer isto como 'apenas no estúdio' também. Nós fizemos tourss daquele disco por três anos, muito tempo mesmo, especialmente porque as bandas agora lançam um CD a cada ano . Fizemos tours por três anos e meio, em cada mês desses anos praticamente, e ficas a tocar as mesmas músicas uma e outra vez. Começamos divertir-nos mudando umas partes aqui ou ali, como eu e John (Keefe - baterista) mudávamos o ritmo um bocadinho, para que não ficasse tão certo. Tentávamos que ficasse um pouco mais funk ou groovy e, de acordo com o tempo, todas as músicas antigas apenas cresciam e amadureciam, e ficavam nessa luz; quase como músicas novas. Era assim que queríamos começar o segundo disco. Era onde iriamos pegar em todas as músicas do primeiro álbum, e como elas se desenvolveriam e mudariam nessas novas versões. Apesar de não ser a mesma coisa, ainda temos de tocá-las um pouco mais fortes, um pouco diferente. Nós pegamos aquele ponto de saltar e usamos no estúdio, como vermos como as músicas iriam ficar ao vivo depois de alguns anos, e colocávamos aquela atitude na música. O segundo disco é definitivamente mais diverso; não é o pop/rock puro. Nós colocamos um pouco de cada. Temos um dueto com a Taylor Swift que meio que pincelou um pouco de country, tem outra música chamada "The First One", onde tem um pouco de vibe country também. Mas ainda temos um hard rock dos anos 80 também, no qual todos nós crescemos ouvindo. Os nossos pais ouviam e, claro, transformaram aquilo na gente; são todas as coisas com que crescemos. O segundo álbum definitivamente parece o irmão mais velho do auto-entitulado, mais ou menos isso.

ATP: Como é que a Taylor Swift entrou na equação?
Bryan: A Taylor é uma óptima artista e fez um óptimo trabalho em cruzar o ser-totalmente-uma-artista-country para uma escritora/cantora/country/pop. Ela simplesmente toma conta do género feminino, ela é a rainha das cantoras femininas agora, acho eu . Como nós acabámos por a ter no nosso disco foi porque ela tinha um artigo no Wall Street Journal, eu acho, e ela mencionou-nos, e à nossa música, "Hero/Heroine". Uma semana depois, nós vimos um vídeo dela a fazer uma cover desta música num de seus concertos, e  ficámos muito emocionados por isso. Depois disso, entrámos em contacto com ela e dissemos que éramos grandes fãs dela e que era uma honra e um privilégio por ela gostar de nossa banda e fazer cover de uma das nossas músicas, e que agradecía-mos. Ficámos em contacto e quando estávamos no estúdio e gravámos a música, "Two Is Better Than One", ficamos a ouvir no playback e pensámos que soava bom, estava pronta, mas não parecia certa. Pensámos que precisava do lado oposto da história, a perspectiva feminina. Nós chamamos-a e perguntámos se ela estaria interessada, mandámos-lhe a música, ela ouviu e disse que a faria. Fomos muito abençoados por ela dizer sim porque ela fez a música e levou-a a um novo patamar. O John, na verdade, tocou em uma ou duas músicas do último disco dela, então foi tipo recíproco; ela contou connosco e o John fez umas batidas. Esperamos que tenha mais colaborações daqui pra frente.

ATP: Foi anunciado que o vídeo para o novo single, "Heart Heart Heartbreak", está pronto. O que podemos esperar ver?
Bryan: Na verdade, é engraçado. Nós fizemos um vídeo antes de começarmos a nossa tour no Canadá, há algumas semanas, e desde então, o vídeo tem sido substituído. Eles enviaram-nos uma versão crua do vídeo; demos uma vista de olhos e dissemos que não poderíamos usar aquilo. Não saiu do modo que todos imaginaram. É a primeira vez que subsitituímos alguma coisa e temos que começar de novo.

ATP: Como foi estar no desfile de ação de graças do Macy's no ano passado?
Bryan: Foi a primeira vez que participamos num desfile ou qualquer coisa que pudesse cair no género de desfiles. Foi bom. Foi uma experiência bem única porque tinham tantas pessoas enfileiradas nas ruas de Nova Iorque naquele dia. Eles disseram "aqui está o vosso carro, fiquem no topo, acenem para as pessoas conforme andam e quando pararem em frente da câmera para todas as pessoas das [envolvidas em] notícias para comentar como é apresentarem-se num dos carros, dois de vocês ficam aqui em baixo e dois tocam no topo". Estava frio, mas nós tivemos uma experiência e oportunidade tão grandes que não poderíamos recusar. Estivemos num desfile, pelo amor de Deus! O desfile do Macy's, e foi demais. Ficamos tipo "quem nos convidou? Somos apenas idiotas de Boston! Ninguém quer acenar para nós!"

ATP: Então não sabes como tudo aconteceu?
Bryan: Acho que alguém falou com alguém que trata da nossa agenda, e procurava alguém para se apresentar, e "Two Is Better Than One" estava a ir bem na rádio; foi como um "acordo de estrelas destinadas". Éramos a banda certa, na hora certa. Eles perguntaram ao nosso empresário e foi realmente como um tipo de "estrelas destinadas", foi tipo, "Hey, vocês querem participar do desfile do Macy's?" "Lógico que queremos!"

ATP: Deve ter sido demais porque toda a tua família e parentes assistiram.
Bryan: A minha mãe ficou tão orgulhosa! Ela gravou e tudo e disse "Tu já chegaste a ver? Eu gravei e tudo!" e eu disse "sim, mãe, eu vi no YouTube." É assim que os nossos pais são, com tudo que a banda faz, tipo quando aparecemos na TV, eles sempre gravam no TiVo ou qualquer coisa.

ATP: Vocês disseram que a banda já está a trabalhar no disco que sucerderá o "Love Drunk". Qual é a actualização até agora?
Bryan: Estamos sempre a trabalhar, a escrever, especialmente o Martin (Johnson - vocalista). Ele sempre foi o tipo de criança que, quando uma ideia começa a surgir na sua cabeça, é difícil de o fazer parar, até mesmo quando é uma pequena ideia, como uma ideia de guitarra ou melodia vocal. Ele pára tudo para tratar disso antes que esqueça. O Martin tem óptimas ideias, alguns esqueletos de músicas, e precisamos de entrar nisso, completar os dentes, músculos, ossos e tudo mais. É muito cedo para dizer como está a sair, ou como é que irá soar, tipo, ainda estamos focados no "Love Drunk", mas estamos sempre a olhar para o futuro e o que vem para nós. Não é para apenas ficarmos ocupados, porque temos muito tempo na estrada, mas para ficar no topo do nosso jogo de continuar na prática, ficar frescos e ter sempre material novo.

ATP: Este Verão vocês serão uma das bandas a apresentar-se no Bamboozle Roadshow com os All Time Low e os Forever The Sickest Kids?
Bryan: Somos nós, All Time Low, LMFAO e Third Eye Blind. Nós iremos agarrar uma dica da tour dos Fall Out Boy, onde os Cobra Starship e os All Time Low revezavam. Ninguém irá tocar em primeiro ou em último toda noite. Os horários irão ser revezados, tipo como na Warped Tour. São dois palcos diferentes, as menores bandas e então o palco principal, que abre mais tarde, o qual Hanson e Good Charlotte abrem todos os dias. E então são os quatro principais que trocaram os horários todos os dias. No passado, o Bamboozle Roadshow sempre foi quatro/cinco bandas, como uma tour normal, e agora parece que eles estão a tentar algo como Warped Tour. Essa tour vai ser muito divertida porque nós já fizemos tours com metade dessas bandas pelo menos uma vez, então será como um acampamento de Verão móvel; autocarros estacionados atrás de autocarros, uns perto dos outros. É como uma comunidade de casas móvel, ou algo assim, porque ficas num autocarro toda a noite e então apareces na casa de espetáculos no outro dia, todos estão a sair dos seus autocarros também, e é tipo, "E aí, pessoal, o que vão fazer? Querem almoçar? Jogar um pouco de basquete?"

ATP: Existiram muitos rumores a circular sobre o que aconteceu quando a banda veio para o Reino Unido da última vez. Só para resolver isso, o que realmente aconteceu na Escócia com o Martin? (Martin foi parar ao hospital depois de ser espancado)
Bryan: Eu vi o início, dele a apanhar. Foi depois do concerto acabarbou, a casa de espetáculos virou um bar e foi entre ele e um guarda. Quando eu os vi a discutir, eu pensei que aquilo não iria acabar bem, e corri para encontrar o nosso empresário, que é um gajo mais forte e que deveria estar a tomar conta de nós. Eu corri a gritar "Chris! Chris! O Martin precisa da nossa ajuda! Mexe esse rabo daí!" Ele é um tipo grande, e dobrou a segurança para nós, porque ele é muito grande. Ele estava literalmente a puxar guardas de cima do Martin como se eles fossem camisas molhadas. Eu não sei o que realmente aconteceu, mas sei que a segurança saltou para cima do Martin e tentou mandá-lo para fora, e que ele disse que não tinha feito nada de errado, e ele não tinha mesmo feito nada de mal. Eles só o viram a falar com um rapaz e pensaram que ele estava a tentar brigar com elera, e tentaram expulsá-lo. Ele disse "Eu não fiz nada de mal, eu não quero sair, eu toquei aqui mais cedo. Eu só estou a tentar beber algumas cervejas com os meus amigos." Ele não saiu e a última coisa que sabemos, bam, informações exageradas. Isso foi algo que nunca deveria ter acontecido. Graças a Deus, Martin não partiu a cara, só alguns arranhões, nada de mais. Eu só espero que se nós tocarmos naquela casa de espetáculos outra vez, que os mesmos seguranças não estejam a trabalhar, porque eu tenho certeza de como eles são e eu ficaria tipo "Tu! Tu e eu temos de conversar!"

ATP: Quando vocês irão voltar ao Reino Unido?
Bryan: Não ouvi nem vi nada sobre uma tentativa de tour, mas, de topo de minha cabeça, se não voltarmos no Outono ou Inverno, eu acho que iriamos voltar no início do próximo ano. Não queremos que exista um espaço de tempo muito longo durante as tours, como da última vez, porque isso só nos prejudica, então queremos voltar com mais frequência.

ATP: Qual é o plano para depois deste concerto?
Bryan: Nós vamos voltar para os Estados Unidos e vamos fazer algo na Disneylândia, como uma festa de graduação, onde vamos tocar à noite. Depois disso, alguns concertos aleatórios, depois o Bamboozle Roadshow começa no dia 20 de Maio. Depois, do topo da minha cabeça, eu sei que devemos ir para a Ásia em algum momento ainda deste ano, Austrália, algo sobre ir ao Brasil, muita tour internacional.
Vamos estar a dar um passo de cada vez. De momento, quanto ao lançamento dos Estados Unidos, estamos quase a acabar metade do ciclo do CD e prestes a lançar um terceiro single. Iremos aproveitar o quanto pudermos antes de regressarmos ao estúdio para gravar outro disco, e depois começar tudo de novo.

ATP: Vai haver outro single deste disco?
Bryan: Talvez mais um; não tenho a certeza. Sei que a favorita dos fãs é "Someone Like You", e eu acho que seria um single bom mas duas baladas como singles, talvez seja demais. Depende do departamento de rádios ver qual seria melhor. Talvez "She's Got A Boyfriend Now" ou "Someone Like You", mas não sei.

ATP: Agradecemos, Bryan. Tens mais alguma coisa que queiras acrescentar?
Bryan: Obrigado aos nossos fãs e aos seus leitores. Nós amamo-vos e vejam a minha companhia de guitarras, VentureGuitars.com."

Fonte: BLG BR

Sem comentários:

Enviar um comentário