3 de maio de 2010

Black Velvet

A revista Black Velvet publicou uma entrevista com o Martin.




"Alguém Como Tu


Os Boys Like Girls estão de volta com um incrível segundo álbum chamado "Love Drunk". O álbum tem 11 faixas cheias de coisas boas - da favorita da Black Velvet "Contagious" para a com a participação de Taylor Swift "Two Is Better Than One". Com outra faixa sendo a romântica "Someone Like You", Black Velvet não resistiria perguntar ao vocalista Martin Johnson algumas perguntas relacionadas à "alguém".

Ele começou por nos contar sobre "Someone Like You" sem nem começarmos a atirar as nossas perguntas, pouco antes de um show com venda esgotada em Birmingham Academy 3, onde viram a banda convidar fãs para o palco durante a última música, e Martin subiu ao poste de luz e pendurou-se nele.

"Essa música foi para mim uma das músicas mais pessoais no álbum. Eu comecei a escrevê-la quando terminá-mos de escrever o primeiro disco. Sabes, quando te sentes um pouco perdido quando estás em tour. Mostra como ser tipo sem tecto aqui. Quando estás em tour... apesar de fazer tours ser uma das melhores partes integrar uma banda, às vezes é realmente difícil encontrar um lugar e encontrar quem és e definir o Martin que não está na banda ou apresentar-te como deve ser. Quando está num bar ou num camarim, não tens para onde ir ou um lugar para descobrir o que tudo é. Às vezes é difícil aproveitar algo. Então [a música] é tipo sobre a emoção, combater o amor e talvez dizer que o amor vai salvar isso e dar-te o equilíbrio e encontrar um lar para ti."
Black Velvet: Quem foi o teu primeiro ídolo ou herói quando eras uma criança?

Martin Johnson: Eu diria que provavelmente o meu pai ou o meu primo, quando estava a crescer. O meu pai colocava-me de frente para a televisão quando eu tinha dois ou três anos. Ele colocava pra tocar aquela cassete VHS de Simon & Garfunkel ao vivo no Central Park. Eu assistia todo o dia e aprendia tudo. Isso meio que inspirou-me a ser um cantor, e ele envolveu-me com música em todos os modos e isso foi muito bom. O meu primo tocava numa banda de punk rock chamada The Anti-Heros. O mu primeiro concerto foi quando eu tinha 11 anos. Foi num lugar bem punk rock igual ao CBGBs chamado The Ratskeller em Boston e eu tinha 10 ou 11 anos e estava encantado com toda a energia entusiástica vinda do público e encantado de como era a apresentação ao vivo. Eu acho que sou mais inspirado em membros da família e ver assim perto e pessoal do que eu já fui de grandes ídolos, como um óptimo cantor de alguma banda ou de alguma banda mesmo, ou de ter celebridades como ídolos. Sempre fui mais tomado por coisas que me rodeavam, coisas que eu pudesse ver e tocar e querer fazer aquilo por mim mesmo e querer encontrar o meu tipo de caminho.

BV: Quem foi a primeira pessoa que deu uma chance à banda ou que deu um empurrãozinho no início?

MJ: Eu diria que a Internet ajudou muito. Eu não diria que foi uma pessoa. Nós temos um modelo ou ponto de vista em entender quando as crianças fazem dowloads das músicas ilegalmente, nós não vamos reclamar sobre isso porque é a geração em que crescemos. Estamos em 2010, isso acontece, então... não podemos impedir os fãs se eles estão nos concertos à espera na fila, com as nossas camisolas vestidas, a gritar as músicas, se eles acabaram por roubar as músicas da internet, é assim que as coisas estão. Mas acho que tivemos o nosso início, a primeira pessoa que nos deu uma mudança foi a internet. Sites como MySpace e sites de compartilhamento de arquivos onde podea dar sua música de borla, e PureVolume. Fomos descobertos fora da Internet e isso fez.nos capaz de fazer tours pelos Estados Unidos e as pessoas sabiam as palavras das nossas músicas sem nem lançarmos um álbum e eu achava que era bem cool.

BV: Quem te tem inspirado ultimamente?

MJ: Acho que o que me tem inspirado é estar a crescer com a minha banda. Sempre fomos melhores amigos mas passar por esse processo de fazer o novo disco e lançá-lo por todo o mundo tem realmente  inspirado-me a assistir às relações da banda crescerem e desenvolver isto em algo muito especial. Iremos para casa e iremos ter que sair todos os dias estando em tour ou não. É como aquele laço de irmãos e cada um desses rapazes, de modo que crescemos, Bryan e John nos últimos sete anos ou algo assim e Paul nos últimos quatro, tem sido bem bom e mantém-me no caminho certo e faz-me querer fazer a coisa certa e ser-lhes leal todos os dias.

BV: Com quem desejas que fosses mais parecido? Tens alguém com uma personalidade diferente ou talentos diferentes que gostarias de ser parecido?

MJ: Acho que não. Acho que estou muito feliz com quem sou. Definitivamente existem coisas que eu esforço-me em ser melhor todos os dias, coisas pequenas, como tento não me irritar com coisas idiotas, e coisas como reciclar, e ter a certeza que não sou desarrumado e que nunca tenha uma má atitude. Mas quanto à música e sonhos... é algo que tenho trabalhado, a música sempre foi a minha inspiração, é algo que eu tenho feito desde que comecei a falar; eu quis ser capaz de me apresentar e ver o mundo e ser capaz de cantar para várias pessoas e apresentar a minha pessoa e personalidade para muitas pessoas.

BV: Quem não conseguia parar de ouvir o "Love Drunk" quando terminou o disco e tinha uma cópia final?

MJ: Acho que todos temos muito orgulho dele. Acho que de ambos os discos que criamos, é como se terminasse uma pintura que tu querias ver, ter a certeza que todas as perfeições estão ali e que fizeste um bom trabalho. Tu continuaa a olhar e vês bocados diferentes que colocaste que talvez te tenhaa esquecido e ouves as faixas e completas, especialmente depois de todas as lutas que passaste a fazer isto, o quão difícil foi, especialmente eu, como escritor, definir como vamos sair com o nosso disco e definir o som que vamos apresentar para os nossos fãs e para uns aos outros e ser capaz de tocar ao vivo todas as noites; acho que é algo que todos avaliamos e escutamos várias vezes quando estava a terminar."

Fonte: BLG BR

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